É quando a chuva cai,é quando
olhado devagar que brilha o corpo.
Para dizê-lo a boca é muito pouco,
era preciso que também as mãos
vissem esse brilho e o dissessem
a quem passa na rua,e cantassem.
Todas as palavras falam desse lume,
sabem à pele dessa luz molhada.
De Eugénio de Andrade
Pintura de Bonfanti Maurizio(2007)
3 comentários:
Bravo!
mc
Meu amigo,
peço desculpa pela minha ausência,há alturas em que as palavras se "trancam" dentro do peito e os dedos ficam imóveis para escrever... estou num desses momentos... mas irei voltar em breve, muito breve.
Devo dizer que estou a passar uma fase de grande felicidade em que o meu coração transborda de alegria e felicidade :)
Beijinhos
Gostei das suas notícias,Vero.
Viva a felicidade,sempre que lhe bata à porta.
Um abraço.
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