Que maravilha! Voa ele ainda?
Continua a subir,e co'as asas paradas!
Que é que o levanta e aguenta?
Qual é o seu fito,o seu curso,as suas rédeas?
Voou ao máximo - agora é o próprio céu
Que ergue ao alto o que voa triunfante:
Fica parado a pairar,
Esquecendo o triunfo e o que triunfa.
Como a estrela e a eternidade,
Vive agora em alturas de que a vida foge,
Com dó mesmo da inveja:
E alto voou mesmo quem só o vê pairar!
Ó pássaro Albatrós!
Um eterno desejo me impele pra as alturas.
Pensei em ti: e então correu
Lágrima após lágrima, - sim,amo-te!
De F.Nietzsche
2 comentários:
Apetece-me deixar-te estas palavras simples, mas de grande significado para mim...
Não sei se
os meus olhos
soltam as tuas palavras.
Caminho no meio delas,
acarinho-as docemente,
danço ao som da valsa
que elas me fazem ouvir...
Quero ser
menina eterna
de azul vestida,
como o mar
de asas de condor
e,
aprendendo a voar...
Leio-te, mas será que te entendo?
Será que vês o interior
da minha alma,
que reflecte o meu coração
que te lê, mas não te vê?
Palavras...
que fazem sonhar,
ou
que magoam
como pregos
espetados na
minha forma de amar...
Eis-me,
sensível
tremente
solitária
no meio
de tanta gente.
Eis-me,
de olhos abertos
vendo,
lendo,
querendo.
Eis-me num Mundo,
que não criei,
mas onde possuo
aquilo que mais amei.
Eis-me...
no teu planeta azul...
Ler Nietzsche, recordou-me uma juventude de sonhos e quereres, que é difícil de esquecer.
Um abraço carinhoso e boa semana ;))
Se me permites,rosa brava,digo-te:
não esqueças os sonhos e os quereres da juventude.
As tuas palavras,como sempre,são bonitas e adequadas.
Um abraço.
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