Atravessara o verão para te ver
dormir,e trazia doutros lugares
um sol de trigo na pupila;
às vezes a luz demora-se
em mãos fatigadas; não sei em qual
de nós explodiu uma súbita
juventude,ou cantava:
era mais fresco o ar.
Quem canta no verão espera ver o mar.
De Eugénio de Andrade
Fotografia retirada de botecoliterario.wordpress.com
Um comentário:
Muito obrigada de coração meu amigo! :)
Beijinhos
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