segunda-feira, 12 de outubro de 2009

LISBOA


Esta névoa sobre a cidade,o rio,

as gaivotas doutros dias,barcos,gente

apressada ou com o tempo todo para perder,

esta névoa onde começa a luz de Lisboa,

rosa e limão sobre o Tejo,esta luz de água,

nada mais quero de degrau em degrau.


De Eugénio de Andrade

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