quarta-feira, 30 de setembro de 2009
SONETO PRESENTE
Não me digam mais nada senão morro
aqui neste lugar dentro de mim
a terra de onde venho é onde moro
o lugar de que sou é estar aqui.
Não me digam mais nada senão falo
e eu não posso dizer eu estou de pé.
De pé como um poeta ou um cavalo
de pé como quem deve estar quem é.
Aqui ninguém me diz quando me vendo
a não ser os que eu amo os que eu entendo
os que podem ser tanto como eu.
Aqui ninguém me põe a pata em cima
porque é de baixo que me vem acima
a força do lugar que for o meu.
De Ary dos Santos
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3 comentários:
Bravo, meu poeta!
Olá meu amigo,
venho uma vez mais pedir desculpa pela minha ausência e também por ainda não ter enviado o exemplar mas estive um pouco adoentada, mas irei enviá-lo SEM FALTA a semana que vem. Prometo!
Beijinhos
Ary..! Palavras para quê...?!
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