"Uma rosa depois da neve.
Não sei que fazer
de uma rosa no inverno.
Se não for para arder,
ser rosa no inverno de que serve?"
EUGÉNIO DE ANDRADE
A rosa é sempre a mensagem.
O fogo é sempre a viagem
Dos abraços abrasados na miragem
Do calor de ocultos véus
Poeta!Poeta em astros
De altos lumes
De altos mastros
Lembrança de lumes castos
E de perfumadas bodas
Em teatros de saudosos
Eternos bailes de roda...
Na sonhada perfeição
Dos leitos que a noite embala
Nos seus véus
De ocultos sagrados rios
Rios de amor ocultados
Na paixão dos bem - amados
Água,Luz. Murmúrio a dois,
No olhar adormecido.
Luz de um céu imaginado
No presente,no passado
Água,voz,canção de sóis.
Poema de NATÉRCIA FREIRE
Ilustração de baixaqui.ig.com.br
2 comentários:
Na sua brevidade, o poema de E. Andrade deixou-me igualmente confuso. Porque ele tem razão. Belo.
Ah! Mas o da Natércia encheu-me muito mais. Belíssimo. Fabuloso.
Lindo este poema....adorei!
jinhos
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